sexta-feira, 13 de agosto de 2010

E Agora José? II

Era fogo de palha.
Todo o cenário montado, os discursos e até mesmo, em que pese a fatalidade, aquele malfadado incidente da parada de ônibus, me fizeram acreditar que, de fato, após seis anos, Porto Alegre teria um prefeito de verdade. Ledo engano.
Aliás, como integrante da gestão, que só assumiu por conchavos políticos, Fortunatti não poderia fazer diferente. Tinha que deixar a cidade como a assumiu.
Ao assumir, o novo prefeito veio com palavras bonitas, discurso forte e muito blá blá blá.
Eu acreditei, eu sempre acredito, achei mesmo que seria diferente. O prefeito que assumia era um recalcado por ter sido alijado do processo em pleitos anteriores pelo partido em que militava então, e esta seria a oportunidade de mostrar que estavam todos errados. Ele era capaz de assumir o Paço.
Passaram-se cinco meses e Porto Alegre continua do mesmo jeito, senão pior.
O atual chefe do executivo só sabe fazer viajar ou se envolver em discussões que não lhe dizem respeito diretamente.
Quero dizer-lhe, Sr. Prefeito, que a cidade continua esburacada, às escuras, suja e insegura.
O Sr. disse que mudaria isso, que sua gestão seria marcada por uma mudança de hábitos.
Quem sabe, o Sr. deixa a Copa um pouco de lado, pare de viajar, e olhe mais para a cidade, para a sua cidade. 

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